PRÓTESE TRANSFEMRAL:
Para mulheres amputadas
Configuração Aplicada em Encaixe Externo de Prótese Trasnfemoral |
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Categoria: Desenho Industrial |
Status: Concedido |
N° do Processo: BR 30 2018 001849-4 BR 32 2018 054790-2 BR 32 2018 054789-9 |
Nível de Maturidade Tecnologica (TRL): 3 |
Autores: Amanda Gabrielly Cruz Moreira / Antônio Erlindo Braga Júnior / Rosângela Gouvêa Pinto |
Titularidade: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ |
VANTAGENS E BENEFÍCIOS: |
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Pode ser negociada como ativo; |
Design humanizado e exclusivo, sensível à realidade e contexto das usuárias; |
Agrega valor a um produto pouco explorado visual e simbolicamente; |
Exclusividade na exploração comercial do formato tridimensional aplicado em encaixe externo de prótese transfemoral; |
Apresenta visual novo e original, não sendo colidente com produtos existentes no mercado; |
Pode ser fabricado em larga escala com diferentes materiais; |
Já foi apresentada em uma vitrine tecnológica realizada pelo SEBRAE/PA em 2019. |
Contexto:
A aluna Amanda Gabrielly Cruz Moreira projetou uma linha de próteses visando a formação acadêmica do curso de Bacharelado em Design na UEPA, ao lado dos orientadores e professores Dr. Antônio Erlindo Braga Júnior e M.a Rosângela Gouvêa Pinto. Trata-se de 3 encaixes externos de prótese para membros inferiores a nível transfemoral, com possibilidade de promoção de uma melhor experiência a mulheres amputadas, com a finalidade de auxiliá-las no processo de aceitação do uso desta ferramenta, concebido através de estratégias projetuais estéticas, funcionais e simbólicas.
Sobre a tecnologia:
Os autores buscaram “suprir, ao mesmo tempo, necessidades funcionais, estéticas e simbólicas; sem prejudicar assim o juízo de valor das usuárias e contribuir de forma direta durante o processo de adaptação de uma pessoa amputada” (MOREIRA, 2017, p. 15).
O objetivo principal do trabalho era projetar um encaixe externo de prótese para “membros inferiores a nível transfemoral […], promovendo a melhoria da experiência de uma mulher no uso da prótese; de forma que o produto cumpra bem suas funções práticas, estéticas e simbólicas e ajude no processo de aceitação da pessoa à prótese” (MOREIRA, 2017, p. 16), dessa forma, compreendesse que a ênfase do trabalho era utilizar o design de forma estratégica para agregar diferencial à configuração visual de um produto caracterizado pela funcionalidade e que deveria ser direcionado ao público feminino, mantendo assegurada a sua função e, por conseguinte, auxiliando na construção de emoções positivas nas usuárias.
Por fim, embora a tecnologia esteja no nível 3 da TRL, como foi dada continuidade no desenvolvimento do projeto e estudos complementares, a mesma possui grande potencial de avançar rapidamente para TRL 5, pois durante a pesquisa já foram levantados dados iniciais que podem auxiliar nesse processo.
Oportunidades:
Alguns dos ganhos provenientes da parceria estabelecidas entre Empresas e Universidades são:
Para a Empresa:
• Acessar especialistas que não compõem o seu quadro de funcionários ou que são de difícil contração;
• Acessar laboratórios, equipamentos e técnicas que muitas vezes são economicamente inviáveis de manter em sua própria estrutura;
• Acessar Know How restrito a poucas instituições;
• Acessar pessoas com visão diferenciada em relação aos paradigmas da Empresa;
• Acessar recursos através de linhas de incentivos fiscais e fomento a pesquisa, reembolsáveis ou não;
• Acessar graduandos, mestrandos e doutorandos com potencial para recrutamento de pessoal especializado.
Para a Universidade:
• Acessar informações de mercado e procedimentos de pesquisa da Empresa que podem contribuir na formação de seus discentes;
• Acessar equipamentos e infraestrutura de produção e pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos através de linhas de fomento a pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos financeiros adicionais para realização de suas pesquisas;
• Viabilizar a aplicacão dos resultados de pesquisa, gerando riqueza e valor para a sociedade;
• Possibilitar receitas adicionais através da remuneração pela Empresa pela exploração dos resultados de pesquisa.
(FONTE: BAGNATO; MARCOLAN, 2016, p. 6)
Responsável pela Proteção:
Se a tecnologia acima despertou seu interesse, entre em contato conosco para uma parceria:
NITT/UEPA
nitt@uepa.br
(91) 3131 – 1913
Fonte:
BAGNATO, V; MARCOLAN, D. Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parcerias entre Universidade e Empresa. São Paulo: Agência USP de Inovação, 2016. Disponível em: http://www.inovacao.usp.br/wpcontent/uploads/sites/300/2017/10/cartilha_TT_bom.pdf. Acesso em: 28 de set. 2019.
MOREIRA, A. G. C. Redesign do encaixe externo de prótese para uma mulher amputada. Belém: UEPA, 2017. CD-ROM (Trabalho de conclusão de curso).
NAZARÉ, B.R.M.N. Portfólio Tecnológico do Curso de Bacharelado em Design da UEPA: Da criação às possibilidades de transferência. 1ª edição. Belém/PA: EDUEPA, 2020. Disponível: https://paginas.uepa.br/eduepa/wp-content/uploads/2020/11/portfolio_tecnologico_design.pdf