Tecido Não Tecido de Fibra de Açaí:
E seu processo de obtenção.
Tecido Não Tecido de Fibra de Açaí (Euterpe Oleracea Mart.) e seu Processo de Obtenção |
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Categoria: Patente de Invenção |
Status: Em Processo |
N° do Processo: BR 10 2019 003757-1 |
Nível de Maturidade Tecnologica (TRL): 4 |
Autores: Lauro Arthur Farias Paiva Cohen / Núbia Suely Silva Santos |
Titularidade: UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ |
VANTAGENS E BENEFÍCIOS: |
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Pode ser negociada como ativo; |
Utilização de material local, contextualizado em um cenário social, cultural e econômico; |
Biodegradável e produzido de fontes renováveis; |
Processo de caráter inovador, inexistindo no mercado processos semelhantes; |
Dispõe de uma estrutura plana, flexível e porosa que pode ser aplicada para diferentes fins. |
Contexto:
O ex-aluno Lauro Arthur Farias Paiva Cohen em colaboração com a professora Núbia Suely SIlva Santos desenvolveram uma manta, um tecido não-tecido formado de fibras de açaí (Euterpe oleracea Mart.) Nesse tipo de produto, o tecido não é formado pelo processo convencional de tecelagem, com a presença da trama e urdume, mas sim a partir das fibras sintéticas que são aglomeradas e consolidadas por aquecimento com temperaturas específicas para cada tipo de matéria-prima (COHEN, 2018).
Sobre a tecnologia:
Os inventores tiveram como ponto de partida a identificação dos problemas relacionados aos resíduos urbanos e em como utilizá-los na geração de matériaprima que pudesse ser transformada em novos produtos, em especial voltados à indústria têxtil (COHEN, 2018, p. 14). Dessa forma, surgiu o propósito de como “inserir os resíduos, em especial de origem amazônica, na cadeia produtiva industrial, avaliando e apresentando as melhores formas de potencializar a matéria-prima, com o intuito de agregar valores ecológicos e culturais aos produtos”.
O principal objetivo do trabalho, então, era “estudar possibilidades de aproveitamento da fibra de açaí como matéria-prima para a indústria têxtil, em forma de não tecido”. Dessa maneira, o resultado deveria ser uma “estrutura plana, flexível e porosa, constituída de véu ou manta de fibras ou filamentos”, ou seja, diferentemente dos tecidos que carecem de um tear para serem fabricados, os não tecidos resultam de outros tipos de processos (mecânico, químico e/ou térmico) para sua elaboração. Sendo assim, a utilização de material local, contextualizado em um cenário social, cultural e econômico, resultou em uma manta biodegradável, produzida a partir de fontes renováveis, que dispõe de uma estrutura plana, flexível e porosa que pode ser aplicada para diferentes fins.
Para saber mais sobre o modelo de utilidade baixe o pdf aqui:
Oportunidades:
Alguns dos ganhos provenientes da parceria estabelecidas entre Empresas e Universidades são:
Para a Empresa:
• Acessar especialistas que não compõem o seu quadro de funcionários ou que são de difícil contração;
• Acessar laboratórios, equipamentos e técnicas que muitas vezes são economicamente inviáveis de manter em sua própria estrutura;
• Acessar Know How restrito a poucas instituições;
• Acessar pessoas com visão diferenciada em relação aos paradigmas da Empresa;
• Acessar recursos através de linhas de incentivos fiscais e fomento a pesquisa, reembolsáveis ou não;
• Acessar graduandos, mestrandos e doutorandos com potencial para recrutamento de pessoal especializado.
Para a Universidade:
• Acessar informações de mercado e procedimentos de pesquisa da Empresa que podem contribuir na formação de seus discentes;
• Acessar equipamentos e infraestrutura de produção e pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos através de linhas de fomento a pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos financeiros adicionais para realização de suas pesquisas;
• Viabilizar a aplicacão dos resultados de pesquisa, gerando riqueza e valor para a sociedade;
• Possibilitar receitas adicionais através da remuneração pela Empresa pela exploração dos resultados de pesquisa.
(FONTE: BAGNATO; MARCOLAN, 2016, p. 6)
Responsável pela Proteção:
Se a tecnologia acima despertou seu interesse, entre em contato conosco para uma parceria:
NITT/UEPA
nitt@uepa.br
(91) 3131 – 1913
Fonte:
BAGNATO, V; MARCOLAN, D. Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parcerias entre Universidade e Empresa. São Paulo: Agência USP de Inovação, 2016. Disponível em: http://www.inovacao.usp.br/wpcontent/uploads/sites/300/2017/10/cartilha_TT_bom.pdf. Acesso em: 28 de set. 2019.
COHEN, L. A. F. P. Estudo da utilização de resíduos da cadeia produtiva do açaí (Euterpe Oleracea Mart ) para aproveitamento na indústria têxtil. Belém: UEPA, 2018. CD-ROM (Trabalho de conclusão de curso).
NAZARÉ, B.R.M.N. Portfólio Tecnológico do Curso de Bacharelado em Design da UEPA: Da criação às possibilidades de transferência. 1ª edição. Belém/PA: EDUEPA, 2020. Disponível: https://paginas.uepa.br/eduepa/wp-content/uploads/2020/11/portfolio_tecnologico_design.pdf