Tela Cirúrgica de Biopolímero Vegetal

Tela Cirúrgica de Biopolímero Vegetal Biodegradável de Açaí (Euterpe oleracea) e/ou Babaçu (Orbignya phalerata)
Categoria:
Patente de Invenção
Status:
Em Processo
N° do Processo:
BR 10 2017 014605 7
Inventores:
Antônio Márcio Nunes Alves/ Edson Yuzur Yasojima/
Carmem Gilda Barroso Tavares Dias/
Gilmara de Nazareth Tavares Bastos/
Maria Elizabeth Maués dos Santos/
Marcus Vinicius Henriques Brito
Titularidade:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ – UEPA /
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA
VANTAGENS E BENEFÍCIOS:
Pode ser negociada como ativo;
Biodegradável;
Libera propriedades anti-flamatórias e cicatrizantes dos vegetais;
Reduz as taxas de dor, aderência, fibrose e infecção.

Contexto:

Atualmente, cirurgias como implante para o fechamento de defeitos em paredes e cavidades corporais, tais como hérnias, diástases, ligamentos etc utilizam telas fabricadas de polipropileno (PP) que, apesar de serem eficientes no quesito de reparo, causam altas taxas de complicação como dor, aderências, fibrose e infecção nos pacientes. Existem outras opções como descrito na Patente de Invenção – PI 0510042-9 B1 – porém muito complexas e que diferem por não utilizar biopolímeros vegetais.

Sobre a tecnologia:

Esta patente criado em conjunto com a UFPA se trata de uma tela cirúrgica de camada única formada pela trama de um fio monofilamentar de biopolímero biodegradável e absorvível de origem vegetal de açaí e/ou babaçu, que pode ser associada ao polietileno (PE) – polímero não biodegradável – o qual será responsável pela estrutura de arcabouço do monofilamento e da tela. Assim, de forma a utilizar as propriedades antiinflamatórias e cicatriciais dos vegetais pelo período de sua degradabilidade e manter um arcabouço de polietileno para garantir a contenção e reparo dos defeitos da parede corporal por meio da migração de células neste arcabouço através seus poros.

Os monofilamentos que compõe a tela podem ser confeccionados de uma blenda de açaí, ou de babaçu ou de ambas plantas em proporções variadas, ou seja, de uma ou de outra ou as duas plantas que podem ser associadas ao polietileno (PE). O tempo de degradabilidade da parte biodegradável do monofilamento pode variar entre cerca de 30 dias até cerca de 120 dias.

Para saber mais sobre a patente de invenção baixe o pdf aqui:

Oportunidades:

Alguns dos ganhos provenientes da parceria estabelecidas entre Empresas e Universidades são:

Para a Empresa:
• Acessar especialistas que não compõem o seu quadro de funcionários ou que são de difícil contração;
• Acessar laboratórios, equipamentos e técnicas que muitas vezes são economicamente inviáveis de manter em sua própria estrutura;
• Acessar Know How restrito a poucas instituições;
• Acessar pessoas com visão diferenciada em relação aos paradigmas da Empresa;
• Acessar recursos através de linhas de incentivos fiscais e fomento a pesquisa, reembolsáveis ou não;
• Acessar graduandos, mestrandos e doutorandos com potencial para recrutamento de pessoal especializado.

Para a Universidade:
• Acessar informações de mercado e procedimentos de pesquisa da Empresa que podem contribuir na formação de seus discentes;
• Acessar equipamentos e infraestrutura de produção e pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos através de linhas de fomento a pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos financeiros adicionais para realização de suas pesquisas;
• Viabilizar a aplicacão dos resultados de pesquisa, gerando riqueza e valor para a sociedade;
• Possibilitar receitas adicionais através da remuneração pela Empresa pela exploração dos resultados de pesquisa.

(FONTE: BAGNATO; MARCOLAN, 2016, p. 6)

Responsável pela Proteção:

Se a tecnologia acima despertou seu interesse, entre em contato conosco para uma parceria:
NITT/UEPA
nitt@uepa.br
(91) 3131 – 1913

Fonte:

BAGNATO, V; MARCOLAN, D. Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parcerias entre Universidade e Empresa. São Paulo: Agência USP de Inovação, 2016. Disponível em: http://www.inovacao.usp.br/wpcontent/uploads/sites/300/2017/10/cartilha_TT_bom.pdf. Acesso em: 28 de set. 2019

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