Tucupi em Pó microencapsulado:

E o processo para sua obtenção.

TUCUPI EM PÓ MICROENCAPSULADO.
Categoria:
Patente
Status:
Em Processo
N° do Processo:
BR 102013028722-9
Nível de Maturidade Tecnologica (TRL):
5
Autores:
Marcus Arthur Marçal de Vasconcelos /
Paula Isabelle Oliveira Moreira /
Luã Caldas de Oliveira /
Suezilde da Conceição
/
Amaral Ribeiro
Titularidade:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ /
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA
VANTAGENS E BENEFÍCIOS:
Pode ser negociada como ativo;
Aumento da vida útil do produto;
Melhora no processo de transporte e armazenamento;
Abertura para a possibilidade de exportação.

Contexto:

O tucupi é um produto que possui alta umidade, superior a 94%, e esse fator leva a rápida deterioração deste produto, de modo natural. Com isso, o produto torna-se muito perecível, o que dificulta o seu transporte e armazenamento, além de encarecer os custos para manter uma boa vida de prateleira. Em parceria com a Embrapa, o curdo de tecnologia de alimentos da Uepa buscou uma forma de expandir a comercialização do tucupi e aumentar sua vida comercial.

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Sobre a tecnologia:

A tecnologia reduz a umidade da matéria prima através do processo de secagem por atomização ou spray drying. Com a redução da umidade o produto se torna menos suscetível ao processo natural de deterioração. Para a produção do tucupi em pó, uma possível alternativa é a desidratação, ou seja, a retirada total ou parcial da água disponível em um alimento.

O método de desidratação ou secagem de líquidos deve ser selecionado com base nas propriedades físicas e químicas do alimento para se obter um pó de elevada qualidade. No estado da técnica normalmente se utiliza a desidratação por dois processos, a liofilização e a atomização. A escolha da técnica de secagem e aditivos também está ligada a fatores econômicos: a liofilização é mais dispendiosa, enquanto que a secagem por atomização representa uma boa opção para secar produtos com alta concentração de sólidos.

Oportunidades:

Alguns dos ganhos provenientes da parceria estabelecidas entre Empresas e Universidades são:

Para a Empresa:
• Acessar especialistas que não compõem o seu quadro de funcionários ou que são de difícil contração;
• Acessar laboratórios, equipamentos e técnicas que muitas vezes são economicamente inviáveis de manter em sua própria estrutura;
• Acessar Know How restrito a poucas instituições;
• Acessar pessoas com visão diferenciada em relação aos paradigmas da Empresa;
• Acessar recursos através de linhas de incentivos fiscais e fomento a pesquisa, reembolsáveis ou não;
• Acessar graduandos, mestrandos e doutorandos com potencial para recrutamento de pessoal especializado.

Para a Universidade:
• Acessar informações de mercado e procedimentos de pesquisa da Empresa que podem contribuir na formação de seus discentes;
• Acessar equipamentos e infraestrutura de produção e pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos através de linhas de fomento a pesquisa não disponíveis em seus laboratórios;
• Acessar recursos financeiros adicionais para realização de suas pesquisas;
• Viabilizar a aplicacão dos resultados de pesquisa, gerando riqueza e valor para a sociedade;
• Possibilitar receitas adicionais através da remuneração pela Empresa pela exploração dos resultados de pesquisa.

(FONTE: BAGNATO; MARCOLAN, 2016, p. 6)

Responsável pela Proteção:

Se a tecnologia acima despertou seu interesse, entre em contato conosco para uma parceria:
NITT/UEPA
nitt@uepa.br
(91) 3131 – 1913

Fonte:

BAGNATO, V; MARCOLAN, D. Guia Prático II: Transferência de Tecnologia Parcerias entre Universidade e Empresa. São Paulo: Agência USP de Inovação, 2016. Disponível em: http://www.inovacao.usp.br/wpcontent/uploads/sites/300/2017/10/cartilha_TT_bom.pdf. Acesso em: 28 de set. 2019.

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